terça-feira, 25 de outubro de 2011

Novo sistema de ativação do Windows 8 irrita fabricantes de PC

A Microsoft desenvolveu um novo sistema de ativação para tentar combater a pirataria de seu novo sistema operacional, o Windows 8. O complexo sistema tem aborrecido os fabricantes porque sua implementação significa custos. E, ao que parece, a empresa de Bill Gates não está disposta a arcar com eles, transferindo a conta para os fabricantes.


Pode ser o fim das etiquetas com número de série
(Foto: Reprodução)

Tudo acontece porque o novo sistema de autenticação precisa estar construído na BIOS do computador. Isto deixa o computador pré-condicionado a uma cópia particular do sistema que, no primeiro boot, será autenticada online. O problema é que os fabricantes de notebooks e desktops não estão muito empolgados com o aumento de custos e querem que a Microsoft banque a brincadeira.
Os custos devem aumentar porque o método de instalação será outro. Alega-se que, atualmente, em um espaço de tempo reduzido, uma linha de produção pode entregar mil PCs em um tempo curto, já com o sistema plenamente instalado no disco rígido. Caso a mudança ocorra, o Windows 8 levará mais tempo na linha de montagem e cada máquina precisará da atenção especial de um profissional para verificar se o sistema não foi instalado duas vezes.
Como alguém pode instalar um sistema duas vezes? Bem, numa linha de montagem, pode acontecer. Os técnicos usavam a etiqueta COA, que você encontra colada no seu computador e apresenta o número de série do Windows. Computador etiquetado é computador com Windows instalado. Mas a Microsoft pretende acabar com a etiqueta, notório foco de distribuição irregular de chaves de autenticação, uma vez que basta copiar uma e tentar a sorte. Ou usar algum método de hackear a autenticação do Windows.
O novo sistema é uma evolução do Windows AO 2.0, presente no Vista e no Windows 7 e totalmente esfacelado por diversos métodos que driblam a autenticação e fazem de cópias piratas, legítimas. Uma coisa deve ser certa nisso tudo: no fim das contas, quem realmente irá bancar a novidade somos nós, os consumidores.

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