Uma ambição da Microsoft foi tornar o sistema capaz de reconhecer a integridade do disco. (Foto: Reprodução) |
Uma ambição da Microsoft foi tornar o sistema capaz de reconhecer a integridade do disco. Conforme você já está acostumado, um disco de, por exemplo 750 GB, é reconhecido pelo Windows com uma capacidade inferior: 742 GB. No novo Windows 8, o total do disco será acessível ao usuário. Isso será possível com o uso de diversas ferramentas, das quais a principal é o LBA (Endereçamento Lógico de Blocos, traduzindo do inglês). O LBA mapeia todos os blocos do disco para que sejam utilizáveis pelo sistema de uma maneira lógica, endereçando cada bloco do HD a um respectivo total em capacidade: por exemplo, o bloco 1 equivale a 4KB e o 2 a 8KB.
Outra novidade é o pleno suporte aos novos discos com setores de 4KB. Isso equivale a dizer que um disco rígido pode ser fracionado em diversas partes e que a menor delas terá 4KB, não importando o tamanho total do HD. Atualmente, os setores usam 512 bytes, dos quais a maior parte é consumida por instruções de recuperação de erros.
Aumentando os setores, os discos ganham mais espaço para os ECC (Códigos de Correção de Erros), que funcionam corrigindo problemas na medida em que o sistema lê dados em seus setores. Nos discos atuais, os 512 bytes eram pouco para tanta informação e comprometiam a eficiência do disco.
O Windows 8 terá suporte nativo aos relativamente novos discos com setores de 4K, ao passo que conseguirá operar normalmente com HDs mais antigos, ainda fracionados em 512 bytes. Segundo o blog, a Microsoft ainda trabalha nos problemas dos discos com setores de 4K.
Atualmente, para ler e escrever num disco de 4KB, o Windows precisa fazer uma emulação: o sistema faz um cache do setor, o fraciona, escreve nas porções de 512 bytes do cache e só então o condensa num setor total de 4KB, escrevendo em disco. Esta solução oferece problemas porque aumenta o risco de erros e, sobretudo, compromete o desempenho.
Via Neowin
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